domingo, 12 de outubro de 2008

Mulher, traz o meu REVOLVER!!!



















Uma coisa não se discute: gosto. Mesmo que seja esdrúxulo, não se deve criticar o que a pessoa aprecia. Isso é um fato. Falo isso em todos os sentidos. E é com o gosto musical que dou mais ênfase a esta tese/jargão popular.

Gostamos de musicas que para muitos é de apreciação duvidosa. Mas tudo é questão de identificação, não importa em que língua o artista está falando. E daí se ele fala “fuck you/ fuck me/ fuckin’ all”? O que importa é a sonoridade, a pegada do som que faz você viajar. O cantor pode estar falando sobre flores mortas num dia de outono, mas se for embalado a uma batidinha maneira, você pode até colocar esta canção como trilha de viagem pra praia. Simples.

Toda essa embromação é pra comentar um disco que pra mim está no panteão (eu tava doido pra encaixar essa palavra numa frase!) dos melhores álbuns de todos os tempos: REVOLVER, daqueles quatro cabeludos de Liverpool (preciso dizer o nome?).

Ok, muitos podem comentar neste blog (fiquem à vontade, viu?) que o disco definitivo deles é o Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band. Pode até ser, mas foi em Revolver que eles definiram e abriram espaço para a psicodelia que foi peça-chave em Sgt. Peppers. Nunca uma banda desde então experimentou sons, batidas e nuances técnicos como John, Paul, George e Ringo. Em resumo, eles foram livres pra fazer o que quiserem. E deu certo!

Mas não estou aqui pra usar termos técnicos para discutir este disco. P()®®@, eu sou fã dos caras e quero falar como é bom ouvir este album que já começa com Mr. George Harrison zoando em “Taxman”, que pra mim é a típica música pra festejar com os amigos. “Eleanor Rigby” é aquela para “puxa, é agora que eu choro”, que como música triste do quarteto só perde para “Hey Jude”, mas isso fica para outro post. Aquela que me remete a infância e eu acho que isso não é só pra mim é a baba “Yellow Submarine”. É deixar o som rolar e viajar com todas as maluquices psicodélicas que eles colocam na canção. Depois de ouvi-la não tem como não pensar: “C@®@£#(), porque a gente tem que crescer??”.

Enfim, se eu ficar falando de faixa-a-faixa do álbum, esse texto vai tomar todo o blog e Srta. NanyB vai me matar por isso – “Mano, cê quer escrever um livro no blog, c@®@£#()?!”.

Pra finalizar, só mais uma dica: Ao ouvir “Tomorrow Never Knows”, última faixa do disco, feche os olhos e como o próprio John Lennon diz na canção, “Ouça a cor dos seus sonhos...”. E quem precisa de LSD quando ouve isso????

Dúvida? Então ouça: http://www.seeqpod.com/search/?plid=fdcec5f408

2 comentários:

NanyB disse...

Porra man, você quer escrever um livro no blog? Cacete! rsrsrs...

Escreva o que quiser, acredito no teu dom.

Só não fode, faz favor.

Luv

Thiago Borges disse...

O disco definitivo deles é o Sgt Peppers.(vc sabia que alguém ia postar isso uhahuahaha)
Realmente, o SPLHCB é o supra sumo da música no séc XX, mas a semente já estava plantada no Revolver...