segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Na traaaaaave!

O Almanaque02 só concorda com a prisão do jornalista iraquiano porque ele errou a tal da chuletada na fuça do Bush.

Mas como temos bom coração, disponibilizamos aqui o joguinho mais sacana e adorado do momento: Em "Bush Shoe Throw", você realiza a tarefa que Muntazar al-Zaidi não conseguiu.

Mande ver nas sapatadas!

http://bushbash.flashgressive.de/

sábado, 13 de dezembro de 2008

Mande sua cartinha de Natal

Vocês perceberam algum tempo atrás que o Natal começou cedo aqui no Almanaque com a publicação da pérola da poesia nacional (quiçá internacional) "Noel Noel", de autoria de minhas amigas NanyB e Ana Hell. E dando prosseguimento às comemorações de fim de ano, resolvemos abrir um espaço para o pedido natalino de várias pessoas. Afinal, não há uma época mais pedinte que essa - os pais que o digam.

Primeiro pensamos em chamar o "bom velhinho" para esta missão. Como Silvio Santos estava ocupado demais educando a Maísa, resolvemos chamar o outro "bom velhinho", o Papai Noel em pessoa. Ele também não topou. Seu cachê é caro pra caramba.

Então, recorremos para aquele que era nossa última esperança... na verdade, decidimos chamar a única pessoa que devia uma grana pra gente: Ele. O homem, o mito, JOÃO N..

Sim, o próprio. A criatura criada por este que vos escreve está de volta para ler as cartinhas natalinas. Divirtam-se!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Cacheta

Aproveito o gancho de ter aprendido a jogar cacheta semana passada lá em Ubatuba com o Seu Domingues, pai da nossa querida AnaHell (em breve, parte do corpo indecente - e não docente - do nosso querido Almanaque02), para homenagear todos os viciados em cartas.


Saravá, seu Domingues! Como diria Vinícius de Moraes.





sábado, 6 de dezembro de 2008

“E Agora Algo Completamente Diferente”


Em cada área há sua unanimidade. Isso é fato. No futebol temos o time brasileiro tricampeão mundial de 1970, em questão de beleza temos Angelina Jolie (pra mim) e Vin Diesel (pra NanyB... paciência...), na música temos os Beatles, no cinema Chaplin é incontestável, e no humor (escatológico) temos estes que simplesmente criaram o estilo “nonsense”: o grupo britânico Monty Python (neste momento, alguns leitores do Almanaque fazem a seguinte pergunta: “Queeeeem?”).

Como assim vocês não sabem quem são o grupo Monty Python?

Para vocês, meros mortais que vivem de bananinha amassada com farinha láctea eu só digo que se não fossem eles, filmes como “Corra que a Policia Vem Aí”, “Todo Mundo em Pânico” e até os programas “TV Pirata” e “Hermes e Renato” jamais existiriam. Arrisco até em dizer que eles fazem parte do movimento Surrealista, porque suas idéias fogem do lugar-comum, graças a piadas e situações escatológicas que no fundo fazem até sentido (ok, pouco, mas fazem).

Composto pelos atores – por acaso – Michael Palin, John Cleese, Eric Idle, Terry Jones, Grahan Chapman (que faleceu em 1989) e o cartunista e hoje diretor Terry Gilliam, o grupo formou-se em 1969, ano de estréia de seu programa na BBC de Londres “Monty Python Flying Circus”. Usando de idéias pouco convencionais para montar seus esquetes, foram pioneiros pela não-linearidade na apresentação dos quadros e pelos textos e situações polêmicas para a época. Para se ter uma idéia do quanto anárquicos eles eram, na abertura do programa, Terry Jones tocava piano completamente nu.

Se há alguém aí que ainda acha graça do “Casseta e Planeta” e do “Zorra Total”, assistir pelo menos a um quadro do extinto programa dos Pythons faz com que seu horizonte humorístico seja expandido e perceba que suas risadas precisam ser encaminhadas para algo realmente engraçado.

Hoje eles não se reúnem mais para fazer graça, principalmente depois da morte de Grahan Chapman, após lutar durante anos contra um câncer, mas os membros remanescentes continuam na ativa e seu legado, que conta ainda com três filmes (“Em Busca do Cálice Sagrado”, “A Vida de Brian e o “Sentido da Vida”), estão todos disponíveis em dvd, além da internet.

Para ajudá-los, posto aqui alguns quadros clássicos da série, todos legendados, e assim na lista de unanimidades, por favor coloquem estes senhores tão tradicionais na comédia quanto um chá às 5 da tarde na Inglaterra.

The Brain Specialist
http://br.youtube.com/watch?v=ifwiOoDysMc

World Forum Communist Quiz
http://br.youtube.com/watch?v=d59YN5XwLa0&feature=related

A Piada mais engraçada do Mundo
http://br.youtube.com/watch?v=AZgQinsClLQ&feature=related

Futebol de Filósofos
http://br.youtube.com/watch?v=moWZm66J_yM&feature=related

SPAM (sendo eles os criadores deste termo “internético”)
http://br.youtube.com/watch?v=3kjdrl6qjwY&feature=related

Ministério de Andares Idiotas
http://br.youtube.com/watch?v=ahTwt4olqH0

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Para voar junto

Já ouvi dizer que as melhores baladas paulistanas acontecem no meio da semana. Fato é que nunca contrariei quem disse, por conhecer apenas a noite-semanal carioca (eita, quanta lembrança boa! Rs..), mas agora tenho parâmetro para pentelhar sobre a afirmação. Tudo bem, é um parâmetro só, mas é um baita case de sucesso.

Imagine um casarão subestimado pelo tamanho da sua porta principal. Nele, vários ambientes styles, como a pista e os bares – um deles já carimbado com o vômito do nosso querido N.Man – além do convidativo sótão, com puffs e iluminação perfeitos (tudo bem que a tabela é garantida, mas quem liga?).

This is Sarajevo.

Às quintas, rola o som do Projeto Nave.
Não, não. Deixe-me retificar:
Às quintas, rola um puta som do caralho, feito pelo Projeto Nave!! Vale a pena sair da facul e ir direto pra lá, chegar em casa 4 da matina e ainda ter que ir trabalhar no dia seguinte.

Com um mix de Rap, Funk, Hardcore, Folk, Blues e Ska, diria que os caras são um nação-planet-zumbi-hemp. É DJ, é trompete, é vocal legal, é outro vocal legal... Deu pra entender? Não?

Sonoridade originalíssima, scratches nervosos, percussão forte. Agora fui mais clara? Ainda não? É amigo, então só vendo e ouvindo mesmo.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Só pode ser macumba

Nada contra os praticantes dos costumes encruzilhadísticos, mas não consigo pensar em nada mais senão uruca, e das brabas.

O site http://en.akinator.com/ tem um gênio, com uma cara de sacana, que adivinha o que você pensa! No começo é engraçado, mas depois fica estranho...


N. Man, vou pensar no Lyon, quero ver se esse gênio emacumbado acerta!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Qual?

N. Man, meu querido

Tenho uma dúvida - que nasceu ontem, a caminho de casa, e que desde então não sai da minha cabeça. Me ajudas?

E agora, como me denomino?

NanyB?
Candy BigNose?
Rosa The Brain?
Dominatrix?
Lion?

Malditos meninos do reggae (opa, mentira! Tadinho do Rasta, adoro ele já).
Malditos menininhos que assistem TV!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Curiosidades que não vão mudar o mundo (e nem deixarão você com insônia)

Uma curiosidade dita pela minha amiga Aline Regina: acesse o site de busca do Google e digite no campo de pesquisa “político honesto”, depois clique na opção “Estou com Sorte”, com isso você terá acesso ao óbvio. Hilário!

Arrisquem se caso vocês ainda tem esperança em encontrar políticos honestos, Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, Vida inteligente na programação dominical televisiva etc, etc, etc, etc...

domingo, 23 de novembro de 2008

Uma enciclopédia (in)útil

Houve um tempo em que o pai dos burros se chamava Dicionário Aurélio. Hoje com a internet, a paternidade desses quadrúpedes está dividida entre o Google e a Wikipédia, isso sem contar os inúmeros sites de busca do mundo “.com”. Mas você, meu caro amigo, que só usa esses endereços da web para fazer o famoso “copia e cola” e que tira sarro até de si mesmo quando se olha no espelho, seu “pai” se chama Desciclopédia - http://desciclo.pedia.ws/wiki -, uma enciclopédia eletrônica diferente de tudo que você já leu. Lá eles não poupam ninguém. Seus verbetes vão desde o Papa Bento 16 - http://desciclo.pedia.ws/wiki/Papa - até o narrador da Sessão da Tarde - http://desciclo.pedia.ws/wiki/Narrador_da_Sess%C3%A3o_da_Tarde. Tem espaço até para o Away de Petrópolis - http://desciclo.pedia.ws/wiki/Away_de_Petr%C3%B3polis. Todos debulhados sem dó, nem piedade. E como a Wikipédia (seu primo rico e certinho), a Desciclopédia é uma enciclopédia livre, onde todos podem postar. Ou seja, se prepare para as maiores blasfêmias já proferidas desde que criaram o desenho South Park.

Acesse e ria a lot... ou então procure um advogado, porque talvez você também já seja um verbete dessa “culta” enciclopédia eletrônica.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Eu Quero Ouvir os Gritos da Multidão!!!


Em tempos que NX Zero e Fresno representam o rock na nova geração, onde a palavra “atitude” virou chavão de propaganda de refrigerante e a juventude se resume a um episódio da Malhação, é sempre bom ouvir um disco que realmente representou - e para alguns bons ouvintes ainda representa – o que é um retrato do que é fazer algo apenas com a necessidade de expor suas necessidades artísticas e opinativas e não mercadológicas. Diversas bandas do rock dos anos 80 fizeram isso com louvor – Plebe Rude, Engenheiros do Hawaii, Titãs e por aí vai -, outras nem tanto – “Uma Barata Chamada Kafka”, alguém? -, mas dentre tantas, a que realmente nadava contra maré era a banda Ira!, mais especificamente com o disco ultra-mega-hiper-psicodelico “Psicoacútisca”.

Dentre minhas inúmeras confissões postadas neste blog (que não são poucas), esta é a mais sincera: sou um órfão do Ira!. Simplesmente foi o primeiro show de rock que assisti, foi o primeiro disco que comprei com meu suado dinheirinho e foi o exemplo de grupo que eu sempre vou seguir, e ao ouvir um disco tão controverso como este me faz pensar porque o mundo é tão injusto. Afinal, Ira!, Beatles e Mutantes acabam enquanto outras tantas bandas formadas em agências de modelos persistem em sua caminhada rumo ao fim do rock’n’roll.

Confissões à parte, vamos ao disco: Psicoacústica, lançado em 1987, foi o álbum da contracultura para o Ira!. Eles vinham de um sucesso acachapante do trabalho anterior, “Vivendo e Não Aprendendo”, e com isso seria óbvio se eles seguissem a mesma pegada no próximo disco para garantir a féria. Mas eles foram contra tudo e todos, antes mesmo do Los Hermanos com seu “Bloco do Eu Sozinho”. O disco dos paulistanos teve de tudo, desde sampler (“Rubro Zorro”, “Pegue Esta Arma”), sendo um dos primeiros – senão os primeiros – a usar esta técnica no país, até um flerte com o rap (“Advogado do Diabo”). Brincaram até com a capa 3D do disco, que vinha com um óculos especial. Tudo foi experimental nesta obra.

Resultado: muito criticado, pouco ouvido e só redescoberto anos depois. Tornou-se tão influente que até Chico Science confessou em uma entrevista que o disco ajudou a moldar sua idéia na criação do movimento Mangue Beat, tanto é que a Nação Zumbi tocava “Advogado do Diabo” na turnê de seu primeiro disco.

São apenas 9 músicas, mas que valem por um disco duplo. Vale a pena conferir esta obra prima. Nem que seja só pra encher o saco do seu vizinho emo enquanto ele assiste a Malhação.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Não basta ser do clã, tem que ter nome de responsa, firmão?

Tá pensando em formar uma máfia mas ainda não sabe como os outros irão te chamar? Quer juntar sua patota e montar um clã de responsa?

o site The Mafia Name Generator gera um nome, a partir do seu nome verdadeiro, de mafioso. Faça um teste e descubra qual poderia ser o seu nome de gansta (http://gangstaname.com/mafia_name.php) e depois comente dizendo qual é o seu.

Depois de descobrir meu nome (Candy Fatnose! hahaaha) fiquei pensando se é nesse site que o Puff Daddy encontra seus próximos pseudônimos. Será?

Deve ser aqui também que todos os rappers acham inspiração pra nomes como "Left Eye" (que Deus a tenha! Era legal o TLC), "Snnop Dog" e "50 Cent".

Postado por Candy Fatnose, morô brôu?

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Já é Natal no Almanaque (pra NanyB, é)

É só dar uma volta pela cidade que já vemos as luzes, as árvores (somo nozes?) e todo o clima natalino, que em um primeiro momento me deixam saudosista, não sei por quê (deve ser costume de sentir saudades, de tanto que sinto) mas rapidamente me fazem ver que já acabou o ano.

Para entrar no clima “Papai-noelístico”, comecei uma complexa gestão do conhecimento com minha grande amiga AnaCeu. Que você também se inspire com o papo nada cabeça, e que a vontade de se entupir de panetone nasça em todos nós. Amém!

PS: AnaCeu – One of my Soulsisters! Men come and go, but friends are forever. Mais de AnaCeu em http://cartasdobau.blogspot.com/ .





Noel, Noel... Quero fazer suspensão no céu
Noel, Noel... Quero namorar o Chris Cornell
Noel, Noel... Não tenho seda, posso fumar no papel?
Noel, Noel... Esta cera depilatória é à base de mel?
Noel, Noel... A Aninha é from hell?
Noel, Noel... Quero casar de véu
Noel, Noel... Quero de presente o CD do créu
Noel, Noel... Quero namorar um Manoel
Se não tiver, manda um Miguel
Manda qualquer um, um Rafael
Noel, Noel... Preciso dar uma, to ficando pinel
Noel, Noel... Desce a cerveja, mas traz no tonel
E se não descer, vou fazer escarcéu
Noel, Noel... Ta muito sol, empresta o chapéu?
Noel, Noel... Quero aprender rapel
Noel, Noel... Meu perfil ta certo ou eu vou pro beleléu?
Noel, Noel... Duas pingas sem gelo, só com limão e mel
Noel, Noel... Limpa com o jornal, acabou o papel
Noel, Noel... Vou entrar pra torcida da fiel
Noel, Noel... pintei meu cabelo com majihell
Noel, Noel... Será q o Kassab vi construir outro CEU?
Noel, Noel... how do you spell?
Noel, Noel... Comprei um ‘lequitoqui’ da Dell
Noel, Noel... Quando vc morrer, vc não vai pro céu
Noel, Noel... Com meu tcc eu ganho o prêmio Nobel?
Noel, Noel... Hoje eu como buchada ou sarapatel?
Noel, Noel... Vc dirige Monza ou corcel?
Noel, Noel... Isso é sucuri ou cascavel?
Noel, Noel... Esse mercado é de cartel?

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Passou?

Quando minha mãe falava que tem doido pra tudo na vida, eu não acreditava.
Mas agora eu sei:

http://www.youtube.com/watch?v=ixv11URaHak&feature=related

Essa é a verdadeira propaganda de efeito!

E o que passou, passou.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Manual Nardoni de cuidados infantis

Quer aprender a cuidar do seu pimpolho? É marinheiro de primeira viagem e não sabe nem como amamentá-lo? Acesse o link http://www.c00lstuff.com/1133/Do_s_and_don_ts_with_babies/_, que mostra o que fazer – e o que não fazer – com seu filhote. Jogá-lo pela janela, por exemplo, não é uma boa idéia.

domingo, 2 de novembro de 2008

“TAKE A CHANCE ON ME...”

É incrível como temos gostos duvidosos durante um bom tempo de nossas vidas e depois, como se recobrássemos o bom senso, acabamos não gostando mais. Tenho vários exemplos, como uma prima minha que era fã incondicional dos Menudos (ela até foi se abarrotar no Morumbi quando os chicanos vieram ao Brasil nos anos 80) e hoje ela não quer nem saber do Rick Martin. Outro caso foi da minha cunhada, que amava o New Kids On The Block e agora não quer nem assistir a filmes que tenham o Mark Walberg (vulgo Mark Mark no tempo que fazia coreografia de “Step By Step/ Uh, baby...”), e por aí vai.

Mas há gostos que persistem, insistem, brigam para continuar em nós, não importa o que façamos para tentar tirá-los de nossas vidas. Tanto que vou confessar um gosto que irá chocar grande parte dos leitores deste blog – por favor, tirem as crianças da frente do lequitoqui.

Ok, lá vai: Eu gosto do Abba! Confesso, é verdade! Há algo de tosco em mim que não se resume apenas em meu físico. Eu gosto de Abba, o famoso grupo sueco que fez o estilo “somos-afinados-e-bregas-mas-e-daí?” nos anos 70. Não nasci nesta época, mas vim da ressaca que ela provocou, e o resultado é isso. Não me canso de ouvir “Waterloo”, faço “na, na, nããã” quando vem o solo de piano de “Super Trouper” e estou cansado de ouvir “Dancing Queen”, não por ser o exagero dos exageros, mas por saber que todos a conhecem e tocam a exaustão.

Confessar isso em público me alivia em partes, já que em meios a ótimas bandas como Beatles, Strokes, Mutantes, Belle and Sebastian, entre outras, existem o Abba e outras tosqueiras que ainda estão no meu playlist. Tantas que não caberiam aqui.

Obrigado por lerem esta confissão e segurarem o riso, pois sabem que há nem que seja uma coisinha de tosco em vocês também.

Por isso, a partir de agora eu faço a campanha “Sou tosco e sobrevivo!”. Quem quiser aderir a ela basta deixar um comentário neste post com o seu gosto duvidoso que não sai de sua disqueteira, MP3 player, balada, ou seja lá onde você ouve e se sente feliz. Vá em frente, mas só não cante em voz alta, porque queima o filme...

Body Art

Isso me motiva mais que poder trabalhar de All Star e alargador: poder unir o útil - que é TER que cobrir um evento - ao agradável, que é ter que cobrir O evento. Nesse caso (delicioso), foi a 12ª Convenção Internacional de Tatuagem.

O encontro melhora a cada edição. Hoje, além dos stands dos estúdios de tattoo do Brasil e alguns da gringa, há uma exposição de fotos, com personagens tatuados em poses lindas, bem criativas, e outra que retrata a história de alguém fudido na área.

Como não podia deixar passar, registrei meu momento imprensa-na-convenção-de-tattoo-sou-chique-bem:




Evento duplamente prazeroso pra mim, que rendeu boas fotos (253 boas fotos...rs..) e uma matéria, que pode ser lida no...no... não, não vou falar.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Muquifo mais que chique

Ana Castilhos realizou meu sonho: pegou sus idéias maravilhosas e as transformou em produtos. Seus adesivos - um mais incrível que o outro - ficam legais em qualquer lugar.

To achando que meu "notebuck" (outro apelido pro note, também conhecido como "lequitoqui") vai ganhar um agradinho...rsrs...

Pra conferir o blog lindíssimo da Ana Castilhos, vá em http://mukifuchic.blogspot.com/ .

N.Man, me ajuda a colar uns adesivos no note?

domingo, 19 de outubro de 2008

Space Oddity

Preparem-se para a receita:

Junte num liquidificador super-heróis, rock’n’roll e ficção cientifica. Bata tudo e você terá “Red Rocket 7”, uma HQ no mínimo psicodélica.

Criada pelo desenhista e roteirista Mike Allred, sua idéia foi contar a história do rock desde os anos 50 até o ano 2000, colocando Red Rocket 7 como testemunha ocular de tudo, fazendo parte e até inspirando os artistas em algum momento, da mesma forma que Robert Zemeckis quis fazer com a história americana pela visão de seu Forrest Gump. Só que desta vez não temos um cara inocente ao extremo sentado num banco de praça, esperando ônibus e filosofando sobre a ligação da vida com caixas de bombons (???). Estamos falando de historia em quadrinhos, sétima arte, ou seja, tem que ter alguém com super poderes – ou uma criança dentuça – para a coisa dar certo. E não é que deu certo mesmo, rapaz!

Red Rocket é um alienígena que cai na Terra na metade dos anos 50, fugindo de seu planeta natal que estava sendo destruído por uma raça de impiedosos extraterrestres. À beira da morte, cria seis clones – Red Rocket 2, Red Rocket 3 e assim por diante... - para garantir que sua linhagem continuasse a existir. Cada um desses “Reds” desenvolveram uma personalidade distinta do outro. O Red Rocket 7 desenvolveu uma grande paixão por música. Então começa a peregrinar pelos EUA para aprender a tocar seja qual instrumento for. Nisso, ele conhece os jovens Little Richard, Elvis Presley, Chuck Berry e outros tantos que tornaram-se pioneiros no rock. À partir daí, a história se desenvolve, fazendo Red trabalhar numa rádio, viajando para Inglaterra onde conhece o jovem John Lennon e os Beatles, volta aos EUA e experimenta o seu primeiro cigarro de maconha com os rapazes de Liverpool - cortesia de Mr. Bob Dylan - , vê Brian Jones morrer em sua piscina, inspira David Bowie a criar o andrógino Ziggy Stardust e por aí vai. Em meio a todos esses acontecimentos, Red Rocket 7 ainda tem que fugir de aliens malvados que estão no planeta para acabar com a linhagem dos Reds. Bizarro é pouco.

“Embarque numa aventura de ficção cientifica que atravessa espaço, tempo e, de alguma forma, consegue pular a ERA DA DISCOTECA”, como diz a sinopse da grafic novel. Coisa de fã, seja de rock, seja de HQ, seja dos dois. É pra ler com o mp3 no ouvido.

domingo, 12 de outubro de 2008

Mulher, traz o meu REVOLVER!!!



















Uma coisa não se discute: gosto. Mesmo que seja esdrúxulo, não se deve criticar o que a pessoa aprecia. Isso é um fato. Falo isso em todos os sentidos. E é com o gosto musical que dou mais ênfase a esta tese/jargão popular.

Gostamos de musicas que para muitos é de apreciação duvidosa. Mas tudo é questão de identificação, não importa em que língua o artista está falando. E daí se ele fala “fuck you/ fuck me/ fuckin’ all”? O que importa é a sonoridade, a pegada do som que faz você viajar. O cantor pode estar falando sobre flores mortas num dia de outono, mas se for embalado a uma batidinha maneira, você pode até colocar esta canção como trilha de viagem pra praia. Simples.

Toda essa embromação é pra comentar um disco que pra mim está no panteão (eu tava doido pra encaixar essa palavra numa frase!) dos melhores álbuns de todos os tempos: REVOLVER, daqueles quatro cabeludos de Liverpool (preciso dizer o nome?).

Ok, muitos podem comentar neste blog (fiquem à vontade, viu?) que o disco definitivo deles é o Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band. Pode até ser, mas foi em Revolver que eles definiram e abriram espaço para a psicodelia que foi peça-chave em Sgt. Peppers. Nunca uma banda desde então experimentou sons, batidas e nuances técnicos como John, Paul, George e Ringo. Em resumo, eles foram livres pra fazer o que quiserem. E deu certo!

Mas não estou aqui pra usar termos técnicos para discutir este disco. P()®®@, eu sou fã dos caras e quero falar como é bom ouvir este album que já começa com Mr. George Harrison zoando em “Taxman”, que pra mim é a típica música pra festejar com os amigos. “Eleanor Rigby” é aquela para “puxa, é agora que eu choro”, que como música triste do quarteto só perde para “Hey Jude”, mas isso fica para outro post. Aquela que me remete a infância e eu acho que isso não é só pra mim é a baba “Yellow Submarine”. É deixar o som rolar e viajar com todas as maluquices psicodélicas que eles colocam na canção. Depois de ouvi-la não tem como não pensar: “C@®@£#(), porque a gente tem que crescer??”.

Enfim, se eu ficar falando de faixa-a-faixa do álbum, esse texto vai tomar todo o blog e Srta. NanyB vai me matar por isso – “Mano, cê quer escrever um livro no blog, c@®@£#()?!”.

Pra finalizar, só mais uma dica: Ao ouvir “Tomorrow Never Knows”, última faixa do disco, feche os olhos e como o próprio John Lennon diz na canção, “Ouça a cor dos seus sonhos...”. E quem precisa de LSD quando ouve isso????

Dúvida? Então ouça: http://www.seeqpod.com/search/?plid=fdcec5f408

sábado, 11 de outubro de 2008

Sede de música

Se você é como eu - não consegue dar um passo sequer sem uma boa música - ótimo: teremos deliciosas figurinhas pra trocar.

Pra montar playlists na web e ficar doido com tanta música boa, vale se logar no Seeqpod, um site que dispõe de trocentos sons, dos mais variados gostos. Pra se ter uma idéia, tenho 14 playlists lá, com umas 40 músicas em cada. É música pra lá de metro, cumpadi.

http://www.seeqpod.com/search/

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

About NanyB, about Nowhere Man... About Us

Juro que não sei o motivo desse título. Eu quero aqui é falar do festival FU-DI-DO que fui, o About Us. Daí, numa hora dessas, em que minha capacidade de desenvolver títulos cools já se foi – me dêem um desconto, to com uma puta febre – me pego escrevendo coisas assim. Logo, se você espera ler algo sobre mim ou sobre o N.Man, pára. Procura outro post, joga no Google (será que aparece alguma coisa?). A parada aqui é outra.

O festival parecia um formigueiro dos eu-sou-legal-riquinho-e-style-e-cuido-do-planeta. Verdade. Brotava, de toda parte, as meninas com chapinha e franjinha e argola no nariz e bota por cima da calça. Em contrapartida e graças ao bom Deus, os colírios deliciosos malhados e perfeitos não faltaram.

O lado ruim de tudo foi que dormi demais e cheguei tarde. Resultado: perdi o show do Seu Jorge. O lado bom foi que dormi demais e perdi o show do NX Zero (aqui entra a pertinente questão: que porra eles foram fazer lá? Que diabos tinha a ver essa bandica de merda com o contexto do festival? Na verdade, por que eles existem?).

Deu tempo de ver a Vanessa da Mata e o cabelo da Vanessa da Mata. Nossa, que cabelão! Ela conseguiu quebrar dois preconceitos meus – o primeiro de que o som dela era ruim, e o outro de que o cabelo dela era feio. A Vanessa, sem muito esforço, não deixa ninguém parado. Até o balanço da saia dela parece acontecer sem nenhum esforço. Uma delícia. Tive a impressão de que ela pode cantar qualquer música, que sempre vai ficar legal.

Quando Vanessa e seu cabelo anunciaram “meu grande amigo, Ben Harper”, eu só tive tempo de pensar um curto “eita porra”. E foi. Eita porra, o que é o Ben Harper?

Confesso que nunca fui muito fã do hit gravado pelos dois. Mas depois do “eita porra”, o ceticismo passou. Quando me dei conta, estava junto da multidão gritando “falling, falling, falling, into the night... E tudo o que quer me daaaaaar, é demaaaaais, é pesadoooo...” Até parei pra analisar a letra: tudo o que quer de mim... Irreais expectativas desleais... Deu até um gelo, lembrei de alguém... Ui, fica pra outro post.

O Ben Harper parece um fazendeirinho, segundo a análise da Flavia. Tímido, na dele, despretensioso. Ele faz um show incrível justamente porque não é um show man. A banda que o acompanha é a melhor banda que já vi, uma vez que eles misturam o que mais gosto: o som é dominado pelo baixo perfeito e pela marcante percussão. Impossível não curtir.

Pra fechar com perfeição a noite fria de domingo, lá pelas tantas – foram umas 10 horas de festival – tive o êxtase de ver o Dave Mathews Band.

“Hi, I’m Dave Mathews and this is my band”. E eu respondi: “Hi, banda do Davi Mateus. Manda bala, garoto.”

Nem precisava ter pedido.

Ele mandou a bala, as músicas fudidas e a dancinhas styles. Tudo ao mesmo tempo, enquanto cantava, tocava violão e me enchia de alegria. O que era admiração virou paixão – ele me ganhou com aquela dancinha estranha, que dá a impressão de que ele vai cair. Só não achei muito legal as jams que se estendiam no final de quase todas as músicas, mas não por que eram ruins, e sim porque eu queria saber qual era a próxima que iam tocar.

Fiquei sem “Everyday” e sem “The Space Between”. Eles não tocaram, mas os perdoei por isso. Saí de lá cheia de mim, toda boba, de tão feliz. Adoro quando vejo que minhas paixões têm fundamento (acho que isso não acontece com um fã de NXZero...rsrs...) e que vale a pena abrir a mente pra conhecer o novo. This is all about us.